Hoje lia um excelente artigo de Gabriel Suarez, da Suarez International ( www.suarezinternational.com ), que em jeito de lembrança, trouxe á ordem do dia umas nuas e cruas realidades do confronto entre o combate, o force on force e o treino normal na carreira de tiro.
Suarez é um grande mestre de Force on Force e de outros tipos de formação, homem muito experiente e sabedor destas matérias, com quem tive a honra e o privilégio de aprender um pouco do muito que tem para ensinar.
O combate é isso mesmo, combate, vale tudo, não há regras, na maioria dos casos somos apanhados desprevenidos, e nesses casos, meus senhores não se enganem, não é com o treino habitual, de dois disparos, no máximo com uma lateralização(zita), para não dizer parado a tentar fazer agrupamento, que o operador se safa de uma situação dessas.
O nosso agressor virá, provavelmente, com uma determinação grande e já construída, ao passo, que nós estaremos incautos e termos de reagir e criar a nossa própria determinação. Como não estamos habituados, porque não treinamos com a agressividade, pragmatismo e assertividade necessária para responder a estas situações, as coisas tenderão a não correr bem para o nosso lado, nesta altura percebemos, e é tarde, muito tarde, que temos tudo contra nós, até nós próprios.
Já para não falar no facto, altamente provável, de que: apenas dois disparos não resolvem o problema, garanto que se virem um "calmeirão" a correr para vocês com uma faca ou aos tiros muitos nem conseguirão sacar a arma, e acreditem que já vi muitas vezes isso a acontecer no Force on Force, inclusivamente com quedas á mistura.
Para além disso, por o agressor ser "calmeirão", ou por ter sido apenas atingido em zonas, potencialmente, não letais, ele vai continuar a fazer o movimento de agressão, ou seja o combate não acabou.
Quem apenas treina agrupamento na carreira de tiro, debaixo do stress, ou como Sousa Pereira, e bem, gosta de chamar, medo, com todas as condicionantes fisiológicas, não vai conseguir alcançar, nem de perto, os resultados que faz na CT.
Não me vou alongar mais sobre isto, voltarei ao tema no futuro, mas direi apenas que, se os operadores não se habituam a treinar de forma mais adequada á realidade dos factos, a probabilidade do "turkey hunt" continuar, não diminui, talvez aumente até, dada a preparação que alguns agressores já possuem.
O Force on Force, segundo Gabriel Suarez, e eu concordo inteiramente, o único tipo de simulação que aproxima o formando da experiência de combate, para além do combate propriamente dito, o que convenhamos, não aconselho a ninguém.
O treino de agrupamento, é importante, dá confiança, permite manter um nível elevado de performance no que toca á selecção de locais para onde dirigimos o nosso fogo, ou como diria Sousa Pereira, optar por destruir uma coisa em detrimento de outra, mas não permite sobreviver a um combate sujo, puro e duro, e estas situações são mesmo assim, são o que são, não há duas iguais, e o agressor estará sempre mais determinado/desesperado que nós.
Desafio quem discordar deste prisma a vir demonstrar o contrário num Force on Force.
Suarez é um grande mestre de Force on Force e de outros tipos de formação, homem muito experiente e sabedor destas matérias, com quem tive a honra e o privilégio de aprender um pouco do muito que tem para ensinar.
O combate é isso mesmo, combate, vale tudo, não há regras, na maioria dos casos somos apanhados desprevenidos, e nesses casos, meus senhores não se enganem, não é com o treino habitual, de dois disparos, no máximo com uma lateralização(zita), para não dizer parado a tentar fazer agrupamento, que o operador se safa de uma situação dessas.
O nosso agressor virá, provavelmente, com uma determinação grande e já construída, ao passo, que nós estaremos incautos e termos de reagir e criar a nossa própria determinação. Como não estamos habituados, porque não treinamos com a agressividade, pragmatismo e assertividade necessária para responder a estas situações, as coisas tenderão a não correr bem para o nosso lado, nesta altura percebemos, e é tarde, muito tarde, que temos tudo contra nós, até nós próprios.
Já para não falar no facto, altamente provável, de que: apenas dois disparos não resolvem o problema, garanto que se virem um "calmeirão" a correr para vocês com uma faca ou aos tiros muitos nem conseguirão sacar a arma, e acreditem que já vi muitas vezes isso a acontecer no Force on Force, inclusivamente com quedas á mistura.
Para além disso, por o agressor ser "calmeirão", ou por ter sido apenas atingido em zonas, potencialmente, não letais, ele vai continuar a fazer o movimento de agressão, ou seja o combate não acabou.
Quem apenas treina agrupamento na carreira de tiro, debaixo do stress, ou como Sousa Pereira, e bem, gosta de chamar, medo, com todas as condicionantes fisiológicas, não vai conseguir alcançar, nem de perto, os resultados que faz na CT.
Não me vou alongar mais sobre isto, voltarei ao tema no futuro, mas direi apenas que, se os operadores não se habituam a treinar de forma mais adequada á realidade dos factos, a probabilidade do "turkey hunt" continuar, não diminui, talvez aumente até, dada a preparação que alguns agressores já possuem.
O Force on Force, segundo Gabriel Suarez, e eu concordo inteiramente, o único tipo de simulação que aproxima o formando da experiência de combate, para além do combate propriamente dito, o que convenhamos, não aconselho a ninguém.
O treino de agrupamento, é importante, dá confiança, permite manter um nível elevado de performance no que toca á selecção de locais para onde dirigimos o nosso fogo, ou como diria Sousa Pereira, optar por destruir uma coisa em detrimento de outra, mas não permite sobreviver a um combate sujo, puro e duro, e estas situações são mesmo assim, são o que são, não há duas iguais, e o agressor estará sempre mais determinado/desesperado que nós.
Desafio quem discordar deste prisma a vir demonstrar o contrário num Force on Force.
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