Eis outro dilema que se coloca ao formador: é importante zelar pela segurança dos instruendos na formação, mas, em simultâneo, há que proporcionar um treino real, o mais real possivel.
Assim, podemos desde já afirmar que o excesso de zêlo, nesta matéria, pode condicionar negativemente os resultados que se querem atingir ao nivel do realismo que se quer dar á formação.
Numa formação com tiro real, óbviamente que se os atiradores forem inexperientes, a segurança deve estar na primeira linha das preocupações, mas no que toca a formação mais complexa e avançada, tal facto já não deve suceder, pelo menos de modo tão exacerbado.
O operador deve estar o mais familiarizado possivel com a sua arma, esta deve acompanhar sempre o operador, se vai comer leva-a com ele, se vai ao WC idem, se vai dormir idem, etc...
Mais ainda, as regras de segurança devem ser postas um pouco á margem, note-se que o operador de nivel avançado tem de saber que: a segurança da arma passa fundamentalmente pelo uso que o operador lhe confere e não tanto pelos mecanismos da arma, ele deve saber instintivamente quando colocar o indicador na caixa de mecanismos da arma, ou no gatilho, ele deve saber como se movimentar com a arma empunhada, deve ainda saber que posições de transporte da arma adoptar quando interage com colegas em áreas confinadas, e outros que nesta altura não importa aprofundar.
Dito isto, podemos desde já compreender que, se no nível avançado de treino o formador for exageradamente preocupado com as regras de segurança pode correr o risco de deformar os alunos, ou mesmo castrar o seu portêncial de aprendizagem e de nivel operacional, porque quando o operador que treina desta forma, estiver perante uma situação real ele vai reagir, tendo por base a sua memória muscular e o pouco, que vai sair sub-conscientemente, do treino que fez anteriormente a essa experiência.
Quando penso nesta matéria, recordo-me sempre da história do policia que desarmou um "treta", retirando-lhe a arma curta das mãos com toda a habilidade, e depois entregou-lha de volta, pois era assim que treinava e o gesto foi instintivo.
Assim, podemos desde já afirmar que o excesso de zêlo, nesta matéria, pode condicionar negativemente os resultados que se querem atingir ao nivel do realismo que se quer dar á formação.
Numa formação com tiro real, óbviamente que se os atiradores forem inexperientes, a segurança deve estar na primeira linha das preocupações, mas no que toca a formação mais complexa e avançada, tal facto já não deve suceder, pelo menos de modo tão exacerbado.
O operador deve estar o mais familiarizado possivel com a sua arma, esta deve acompanhar sempre o operador, se vai comer leva-a com ele, se vai ao WC idem, se vai dormir idem, etc...
Mais ainda, as regras de segurança devem ser postas um pouco á margem, note-se que o operador de nivel avançado tem de saber que: a segurança da arma passa fundamentalmente pelo uso que o operador lhe confere e não tanto pelos mecanismos da arma, ele deve saber instintivamente quando colocar o indicador na caixa de mecanismos da arma, ou no gatilho, ele deve saber como se movimentar com a arma empunhada, deve ainda saber que posições de transporte da arma adoptar quando interage com colegas em áreas confinadas, e outros que nesta altura não importa aprofundar.
Dito isto, podemos desde já compreender que, se no nível avançado de treino o formador for exageradamente preocupado com as regras de segurança pode correr o risco de deformar os alunos, ou mesmo castrar o seu portêncial de aprendizagem e de nivel operacional, porque quando o operador que treina desta forma, estiver perante uma situação real ele vai reagir, tendo por base a sua memória muscular e o pouco, que vai sair sub-conscientemente, do treino que fez anteriormente a essa experiência.
Quando penso nesta matéria, recordo-me sempre da história do policia que desarmou um "treta", retirando-lhe a arma curta das mãos com toda a habilidade, e depois entregou-lha de volta, pois era assim que treinava e o gesto foi instintivo.