Por Luís Pereira, mais um grande artigo, desta feita acerca de uma arma que dispensa qualquer apresentação, mas que merece ser discutida e rediscutida por forma a que não nos esqueçamos do que são feitas as coisas boas!
As Glock do MAI
Vai para 28 anitos que Gaston Glock apresenta uma pistola no concurso para escolha de uma arma para o exército austríaco.
A arma era relativamente original, apresentando cerca de 40% dos componentes em plástico.
Era uma pistola relativamente grande, com travamento por curto recuo do cano tipo Browning/Peters, com rampa de alimentação e câmara não suportada.
Funcionava com um percutor de agulha lançado.
Tinha um sistema de gatilho denominado "Safe Action", no qual ao ser introduzida a munição na câmara, o percutor ficava armado cerca de 1/3 do seu percurso, armando o restante ao ser premido o gatilho para disparar.
Não tinha nenhuma patilha de segurança exterior, possuindo apenas três sistemas de segurança internos, sendo o primeiro uma trava no gatilho accionada pelo dedo do atirador, o segundo um bloqueio do percutor accionado por uma bossa na alavanca intermediária de disparo, e o terceiro uma segurança contra quedas montada directamente sob o armador.
O carregador bifilar para 17 munições e o calibre 9x19mm tornam-a uma verdadeira “wondernine”!
Para muitos essa arma era o futuro, para outros era "mais uma arma"...
Hoje, passadas quase três décadas após a adopção da "P-80" (designação militar da Glock 17 na Áustria) em 1982 pelas forças armadas e corpos de polícia austríacos, o debate ainda não acabou.
Na realidade, não só a arma foi evoluindo e amadurecendo, como os seus detractores e alguns cérebros iluminados ainda continuam a inventar, esgrimindo ideias e pesadelos.
Admito que, atendendo á minha auto-formação inicial em armamento e seguinte formação profissional na Força Aérea, também eu torci o nariz a uma arma sem um "pinchavelho de segurança" pendurado algures!
Após algum estudo e ter tido a sorte de ver uma ao vivo e ter a oportunidade de a experimentar, mudei de ideia e aderi ao "Safe Action", elegendo a minha arma de eleição.
Com a minha própria evolução, fui mudando de ideias no que respeita a uma série de coisas.
As Glock do MAI
Vai para 28 anitos que Gaston Glock apresenta uma pistola no concurso para escolha de uma arma para o exército austríaco.
A arma era relativamente original, apresentando cerca de 40% dos componentes em plástico.
Era uma pistola relativamente grande, com travamento por curto recuo do cano tipo Browning/Peters, com rampa de alimentação e câmara não suportada.
Funcionava com um percutor de agulha lançado.
Tinha um sistema de gatilho denominado "Safe Action", no qual ao ser introduzida a munição na câmara, o percutor ficava armado cerca de 1/3 do seu percurso, armando o restante ao ser premido o gatilho para disparar.
Não tinha nenhuma patilha de segurança exterior, possuindo apenas três sistemas de segurança internos, sendo o primeiro uma trava no gatilho accionada pelo dedo do atirador, o segundo um bloqueio do percutor accionado por uma bossa na alavanca intermediária de disparo, e o terceiro uma segurança contra quedas montada directamente sob o armador.
O carregador bifilar para 17 munições e o calibre 9x19mm tornam-a uma verdadeira “wondernine”!
Para muitos essa arma era o futuro, para outros era "mais uma arma"...
Hoje, passadas quase três décadas após a adopção da "P-80" (designação militar da Glock 17 na Áustria) em 1982 pelas forças armadas e corpos de polícia austríacos, o debate ainda não acabou.
Na realidade, não só a arma foi evoluindo e amadurecendo, como os seus detractores e alguns cérebros iluminados ainda continuam a inventar, esgrimindo ideias e pesadelos.
Admito que, atendendo á minha auto-formação inicial em armamento e seguinte formação profissional na Força Aérea, também eu torci o nariz a uma arma sem um "pinchavelho de segurança" pendurado algures!
Após algum estudo e ter tido a sorte de ver uma ao vivo e ter a oportunidade de a experimentar, mudei de ideia e aderi ao "Safe Action", elegendo a minha arma de eleição.
Com a minha própria evolução, fui mudando de ideias no que respeita a uma série de coisas.